UFMG investiga trote preconceituoso com alunos de direito
<p>Imagens causaram revolta nas redes sociais</p>
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apura se houve excessos por parte dos estudantes durante um trote realizado na última sexta-feira (15), dentro do Centro Acadêmico Afonso Pena, no Centro da capital. Imagens do ato foram divulgadas ontem (18), e geraram repercussão negativa nas redes sociais.
Em uma das imagens, uma estudante aparece pintada com tinta preta, acorrentada e com um cartaz remetendo à escrava Chica da Silva (1732-1796). Em outra, alunos com bigodes como o do ex-ditador Adolf Hitler (1889-1945) erguem o braço, um gesto símbolo do nazismo, em volta de um estudante amarrado.
A UFMG, em nota, afirmou que vai iniciar os processos de apuração dos fatos e punição para os envolvidos. Além disso, frizou que a instituição repudia qualquer ato de violência, opressão ou constrangimento praticado contra membros da comunidade universitária, em particular aqueles relacionados aos trotes aplicados aos novos estudantes.
