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UFMG terá sistema de cotas para mestrados e doutorados

Nova diretriz foi aprovada nesta semana e passa a valer a partir de 2018



Créditos da imagem: Foca Lisboa / Divulgação / Prefeitura de BH
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UFMG terá cotas em pós-graduação a partir de 2018
Redação Sou BH
05/04/17 às 19:08
Atualizado em 01/02/19 às 19:39

A partir de 2018, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terá cotas de vagas também nos cursos de pós-graduação stricto sensu. A medida faz parte de uma política da entidade para garantir a inclusão de negros, indígenas e pessoas com deficiências nos programas de mestrado, mestrado profissional e doutorado.

A nova regra, que entra em vigor já no primeiro período letivo de 2018, foi aprovada por unanimidade nesta semana, durante reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFMG.

Os programas de pós-graduação vão separar de 20% a 50% das vagas para candidatos que se autodeclararem negros. No caso dos indígenas e das pessoas com deficiência, os cursos de devem criar uma vaga suplementar para cada grupo, com processos seletivos adaptados às necessidades específicas de cada um.

O objetivo da nova diretriz é garantir a inclusão de todos, além de promover a igualdade de oportunidades e condições de acesso à educação. Assim, a UFMG quer ampliar em seus cursos a participação de participação de parcelas da população que têm mais dificuldades de ingressas na Universidade.

O texto, que foi encaminhado para assinatura do reitor da Universidade, foi elaborado para equilibrar as necessidades de inclusão com as particularidades da pós-graduação da UFMG.

Para garantir a continuidade do projeto, a UFMG vai instituir uma comissão permanente para o acompanhamento das ações.