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Confira oito tendências na gestão de pessoas para manter a equipe motivada

Questões como home-office, treinamentos e autogestão estão entre as dicas



Créditos da imagem: Banco de Imagens/Shutterstock
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Redação Sou BH
13/08/18 às 12:36
Atualizado em 11/02/19 às 19:24

Um fator determinante para o sucesso de uma empresa é a boa gestão de pessoas. Questões como home-office, treinamentos e autogestão estão entre as oito tendências de gestão de pessoas que o Sebrae disponibiliza no portal para ajudar os donos de micro e pequenas empresas (MPE) a superarem esse desafio.

“Não é tão simples manter a motivação dos funcionários no ambiente de trabalho. Para atingir níveis aceitáveis de satisfação é preciso muito empenho e dedicação dos gestores, sempre levando em conta que uma equipe motivada é um fator diferencial em relação à concorrência”, ressalta a analista do Sebrae Minas, Zuleika Melo.

As tendências foram baseadas no Future of Work (Futuro do Trabalho), desenvolvido pela Automatic Data Processing (ADP) e o site Glassdoor, um dos maiores sites de carreira do mundo. Confira:

Home-office (trabalho em casa): o trabalhador desempenha suas funções em casa. É cômodo e seguro para ele, prático e econômico para a empresa. Trata-se de um procedimento relativamente novo no Brasil, mas cada vez mais comum no mundo empresarial. Ainda nessa seara estão os freelancers, ou profissionais autônomos, que são contratados para tarefas específicas sem ter vínculo empregatício com a contratante.

Autogestão: o funcionário atua sem a sombra de um supervisor. Para isso, ele deverá ser bem qualificado e entender que sua atuação vai além da simples entrega de tarefas – seu trabalho inclui projetos. É uma forma de solidificar o protagonismo do profissional e atender empresas cada vez mais enxutas.

Trabalho pelo propósito: tem muito a ver com a tendência anterior. Trata-se daquele indivíduo que, antes de se preocupar com cargos, busca priorizar oportunidades alinhadas com seus propósitos profissionais. “Na verdade, estamos tratando de uma questão que gera grande impacto na gestão de pessoas. A sugestão é que o RH da empresa avalie bem as estratégias de engajar a pessoa em função da sua cultura corporativa”, diz Zuleika.

Employer branding: branding refere-se à gestão da marca e employer branding é “a marca do empregador”. No primeiro caso, o alvo é o consumidor e, no segundo, os colaboradores da empresa. No employer branding, a ideia é despertar o desejo da pessoa de fazer parte da organização, tanto os que já trabalham nela quanto os futuros colaboradores.

Carreira em “W”: antes, a forma de crescer numa organização era no sentido vertical e a pessoa precisava escolher entre dois caminhos – gerência ou técnica – a fórmula “Y”. Hoje, a complexidade do mundo do trabalho abriu espaço para um novo modelo de percurso na carreira – o “W”. Ou seja, além da gerência e do nível técnico, o profissional pode optar por ser um “gestor de projetos”.

Rotatividade (job rotation): tendência que tem tudo a ver com a geração de profissionais do futuro, aqueles que se movimentarão pelos setores da empresa e aprenderão o negócio com profundidade. Após vivenciar atividades, funções e rotinas diferentes, eles serão capazes de entender em detalhes o modus operandi da organização.

Remuneração variável X Remuneração fixa: aí está uma forte tendência para o futuro. Cada vez menos, se pagará ao grupo de funcionários, indiscriminadamente, para valorizar a competência individual do profissional e, em alguns casos, à equipe. Essa tendência abre a possibilidade para o empregado de se tornar acionista (ou sócio) da empresa.

Treinamento virtual: valorização das ferramentas EAD (ensino a distância). O mundo do trabalho permite, cada vez mais, que os treinamentos de pessoal aconteçam a qualquer momento, com o trabalhador acessando as aulas de onde estiver.

Por Sebrae/MG