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Planejar gastos virou lei para belo-horizontino

<p>Pesquisa da Fecomécio/MG mostra que consumidor está mais atento com as contas</p>



Créditos da imagem: SXC Photo
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SXC Photo
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:56

O consumidor de Belo Horizonte está mais cuidadoso com as contas domésticas para controlar os gastos. A pesquisa de Orçamento Doméstico do Consumidor, realizada pela Fecomércio/MG, mostra que 79,5% dos entrevistados afirmam planejar o consumo de produtos e serviços e equacionar os compromissos financeiros. Na última pesquisa, feita em junho, esse número era de 71,1%. A diferença entre o planejamento e os hábitos de consumo incoerentes com os planos também está em queda.

A pesquisa mostrou que 37,5% dos consumidores que planejam não conseguem cumprir todas as metas ao longo do mês. Neste quesito, 30,7% dos consumidores seguem parcialmente o planejamento e 6,8% não alcançam nenhuma meta. A boa notícia é que a diferença entre a intenção e o hábito diminuiu nos últimos meses. Em julho, essa diferença ficou em 11,4%. Na mesma pesquisa feita no ano passado, essa diferença era de 29,7% e em 2011, 31,5%. As compras por impulso (não planejadas), também caíram. Nesta pesquisa, 31,6% admitiram não resistir à tentação da vitrine. Na pesquisa anterior, foram 44,1%.

O peso do cartão de crédito nas despesas aumentou nesta pesquisa, com 67,4%. Em junho, o cartão correspondeu a 54,7%. O economista da Fecomércio MG Gabriel de Andrade Ivo explica que o fato de priorizar o planejamento, como forma de garantir segurança no futuro, não diminui o apetite dos consumidores pelo crédito fácil, cujo acesso comum se dá através do parcelamento da compra via cartão de crédito. ?É importante observar esse comportamento pois mesmo que as pessoas tenham a intenção de planejar seus gastos, o uso inconsciente pode impedir o alcance de metas?, comenta.