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Consumidores de BH gastaram mais em junho

<p>Pesquisa mostra que os consumidores planejaram menos em relação a maio e compraram mais por impulso</p>



Créditos da imagem: SXC Photo
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SXC Photo
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:37
Atualizado em 01/02/19 às 19:31

Para traçar o quadro da atual situação das famílias e do consumidor em relação ao seu orçamento domiciliar, a Fecomércio/MG realizou em junho a pesquisa de opinião do consumidor ?Orçamento Doméstico?. Foi constatado que 71,1% dos consumidores entrevistados buscam planejar os seus gastos mensais, índice abaixo dos 80,4% em maio. Em junho, os consumidores que afirmaram não planejar o orçamento representaram 29,9%, valor acima dos 19,6% apurados em maio.

Além do recuo na busca pelo planejamento, há contradições. Em junho, 44,1% dos consumidores disseram que compram por impulso, percentual também acima do apurado em maio, quando o índice foi 37,6%. ?Existe uma incoerência entre os comportamentos declarados. A maioria diz que planeja os gastos, adotando uma postura consciente no que se diz respeito ao consumo. Entretanto, nem todos adotam, no dia a dia, práticas coerentes a essas opiniões. O fato de priorizar o planejamento não diminui o apetite dos consumidores pelo crédito fácil?, explica o economista da Fecomércio MG Gabriel de Andrade Ivo.

O cartão de crédito continua sendo o que mais pesa no orçamento doméstico, com 54,7% das respostas, registrando recuo em comparação a maio, quando correspondeu a 61%. No uso do cartão, a opção pelo parcelamento é a forma preferida dos consumidores, com 80%. Entre os entrevistados, a maioria (85,8%) pagaria suas contas à vista caso fosse oferecido desconto. ?Essa é uma boa estratégia para os empresários criarem vantagens competitivas frente à concorrência, além de ser oportunidade para fortalecer o caixa e fugir do peso das taxas de administração das adquirentes de cartões?, evidencia o economista.

Em junho, o grupo de produtos e serviços mais procurados para o consumo foi o de alimentação, representando 51,7%. As compras de roupas, calçados e acessórios representaram 23,9%. As compras desses produtos têm características em comum, pois são incentivadas pelos benefícios e premiações oferecidas aos consumidores pelas redes supermercadistas, grandes magazines e lojas de departamento.