Prefeitura vai retomar o tratamento da qualidade da água da Lagoa da Pampulha
Processo deve ser realizado ao longo de um ano
A Prefeitura de Belo Horizonte vai
assinar na próxima semana o contrato com a empresa que continuará o tratamento
das águas da Lagoa da Pampulha, iniciado em março de 2016. A operação deve durar
12 meses e terá um custo de R$ 16 milhões, com financiamento do Banco do
Brasil.
O tratamento
Durante o período de tratamento serão aplicados dois agentes, chamados de remediadores, que servem para degradar o excesso de matéria orgânica, reduzir a presença de coliformes fecais e diminuir o fósforo na água, controlando a proliferação de algas.
Segundo a prefeitura, depois dos serviços de
recuperação da qualidade da água entre março 2016 a março de 2018, a lagoa se tornou mais resiliente, respondendo em curto prazo às agressões
provocadas pelos poluentes.
Inexigibilidade da licitação
A empresa que vai ser contratada é o Consórcio Pampulha Viva, mesma que fez o
trabalho anterior e que desenvolveu uma
tecnologia exclusiva de tratamento das águas.
Atualmente não há outra tecnologia capaz de atender aos objetivos estabelecidos para os padrões da água da Lagoa da Pampulha e com as certificações ambientais exigidas, por isso, a prefeitura abriu mão da licitação para o procedimento. A inexigibilidade de licitação está prevista na Lei 8.666/03 e se justifica por não ser possível garantir competição entre empresas em igualdade de condições.
A gestão do contrato será da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura.
Com PBH