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Ato Quem Ama Não Mata

Local não informado

Ato Quem Ama Não Mata

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

09/11/18 até 09/11/18

Sex | 20:00


Nesta sexta-feira, 9 de novembro, o movimento Quem Ama Não Mata vai realizar um ato em prol da luta da mulher. Com apresentações artísticas e pronunciamentos de importantes representantes do movimento feminista e contra a violência de gênero, a programação é gratuita e será na Praça Afonso Arinos, no centro da capital, a partir das 18h.

Programação

Após a leitura do manifesto do movimento Quem Ama não Mata, a cantora e compositora mineira Júlia Branco se apresentará para o público. Também se apresentarão as artistas do projeto Preta Poeta, as dançarinas do Vogue e outras. As DJs Sandra Nascimento e Aline conduzirão a parte da música eletrônica, e Cinara Bruno e Samira Ávila ficarão com as intervenções artísticas.

O Ato foi pensado como feminista, político no sentido amplo e cultural. Essas vertentes se expressam na programação com projeções do artista Nélio Rodrigues que mostrará imagens das mulheres assassinadas por seus companheiros ao longo dos últimos 50 anos. Haverá também performances que criticam a cobertura da mídia dos crimes de feminicídio, e um grande painel que sofrerá uma intervenção da artista plástica Zi Reis.

O manifesto

O Ato de 2018 vai gerar um manifesto das mineiras e um documento com reivindicações de setores populares organizados por mulheres a ser encaminhado às autoridades do Judiciário e Segurança. O objetivo é reivindicar a implementação de políticas públicas voltadas para a proteção da mulher e para uma real efetividade da Lei Maria da Penha, criada em 2006.

O movimento

Há cerca de 40 anos, 400 mulheres, portando velas e rosas vermelhas, reivindicaram o fim da violência contra as mulheres, motivadas pelos assassinatos de Heloísa Ballesteros e Maria Regina Souza Rocha. Cometidos por seus respectivos maridos, no espaço de tempo de duas semanas, os homicídios marcaram a época. No ato, que foi em frente à Igreja São josé, estavam presente Adélia Prado, Maria Campos, da Liga de Mulheres Católicas, feministas do Rio, São Paulo e Minas Gerais e Helena Greco, do Movimento Feminino pela Anistia.

Desta vez, o ato cresceu e terá a participação de representantes de movimentos sociais e feministas de várias linhas teóricas, entre elas, o Movimento Feminista Negro. E representantes de mulheres trans, da Associação das Profissionais do Sexo e outros segmentos sociais. O Ato também será devidamente documentado e espalhado pelas redes sociais. 

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