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Parabéns, Mercado! Queridinho de BH completa 91 anos hoje

Comemorações deste ano serão diferentes, com muitas histórias e curiosidades sobre o espaço



Créditos da imagem: Yan Luca/shutterstock
Main destaque yan luca
Redação Sou BH
26/08/15 às 20:14
Atualizado em 04/09/20 às 16:31

O Mercado Central de Belo Horizonte está completando 91 anos hoje, dia 7 de setembro. Em 2020 as comemorações serão diferentes, por conta da pandemia, sem o tradicional bolo na Praça do Abacaxi, mas é claro que a data não irá passar em branco. Para celebrar esse espaço tão querido pelos belo-horizontinos, o Sou BH resgata  um pouco da história do Mercado e te convida a "viajar" por essa lista de curiosidades.

Em cada corredor do Mercado Central o visitante encontra uma mistura de aromas, sabores, crenças e cores inigualáveis da cultura de Minas Gerais. Com tanta coisa boa reunida em só um espaço, fica difícil não se tornar um dos mais queridos dos belo-horizontinos e de turistas que vêm conhecer a cidade. Olha só:
  1. O primeiro Mercado Municipal, que deu origem bem depois ao Mercado Central, era localizado na região da Lagoinha, no mesmo local onde hoje se encontra o Terminal Rodoviário de Belo Horizonte. O prefeito Cristiano Machado foi o responsável pela transferência do Mercado para o endereço atual, entre a avenida Augusto de Lima e ruas Goitacazes, Santa Catarina e Curitiba;
  2. Em 1913, a cidade seguia com seu crescimento vertiginoso. A prefeitura realizava reformas no antigo Mercado Municipal para suprir as necessidades de abastecimento da cidade, mas as dificuldades continuavam. Quando a população atingiu um nível superior de 100 mil habitantes, a administração pública municipal resolveu transferir a feira para um local maior, que oferecesse melhor infraestrutura aos feirantes e à população. O local escolhido foi o antigo campo do América (próximo à praça Raul Soares), que ganhou outro local para sediar o clube;
  3. A inauguração do Mercado, no endereço em que funciona hoje, aconteceu no dia 7 de setembro de 1929. O novo prédio contava com quatro pavilhões principais, isolados, subdivididos, cada um, com 36 lojas para mercearias, cafés e comércio de frutas, e quatro pavilhões centrais, com oito lojas cada um, destinado a açougues, comércio de peixes e aves;
  4. Nos primeiros anos, o Mercado Central funcionava como uma feira a céu aberto que, por estar na área central, tinha como compradores pessoas da elite. As barracas eram de grades de ferro desmontáveis. Por volta de 1945, o mercado aumentou e se diversificou, passando a ter cerca de 400 comerciantes e, o local que deveria vender apenas frutas, legumes, carnes, peixes e mercadorias de armazém, passou a ter de tudo;
  5. No dia 20 de junho de 1954, acontecia a primeira missa no Mercado Central, na primeira comemoração da Páscoa dos Comerciantes. Hoje, o espaço conta com uma capela, onde todos os domingos, às 7h, é celebrada uma missa aberta a todos que queiram participar (exceto no período de quarentena devido a pandemia do Covid-19);
  6. O Mercado Central possui um espaço destinado para a realização de eventos nos mais variados formatos, como feiras, exposições, eventos culturais e muito mais;
  7. O Mercado Central possui uma estrutura em forma de "cebola" onde cada corredor possui um endereço alfanumérico. As lojas são numeradas, porém não estão em ordem. O mapa pode ser muito útil para a localização aproximada das lojas.

Hoje o Mercado abriga mais de 400 lojas, como bancas de comidas típicas, queijarias, açougues, artesanato, bares e restaurantes. Sem contar as histórias e memórias que guarda, atraindo milhares de visitantes todos os dias.

Funcionamento durante a pandemia

O horário de funcionamento do Mercado precisou ser alterado, respeitando as medidas de distanciamento social para conter a propagação do novo coronavírus. O espaço está funcionando de segunda a sábado, das 8h às 17h, e se mantém fechado aos domingos. Além disso, é possível fazer suas compras no Mercado Central sem sair de casa, pedindo pelo whatsapp.