Lagoa da Pampulha agora pode ser usada para pesca e iatismo!
Últimos trabalhos de limpeza enquadraram a Lagoa nos padrões Classe 3
A
limpeza e manutenção da Lagoa da Pampulha, que recentemente entrou para o grupo
dos Patrimônios da Humanidade da Unesco,
é um dos assuntos mais importantes a cidade. E, agora, os belo-horizontinos
podem se alegrar com o resultado apresentado pela Prefeitura de BH, nesta semana. O trabalho de recuperação da
qualidade da água da Lagoa alcançou as metas estabelecidas no ano passado,
enquadrando-a nos padrões Classe 3. Isso significa que ela está apta para
recreação de contato secundário, como pesca amadora e iatismo.
A próxima etapa é a manutenção da qualidade da água. Para isso são utilizados dois tipos de remediadores, para degradar o excesso de matéria orgânica e reduzir coliformes fecais e a quantidade de fósforo, além de controlar a floração de algas. Os mesmos remediadores que foram usados na primeira etapa de limpeza.
A manutenção é extremamente importante, uma vez que a Lagoa sofre constantemente com a poluição generalizada, como a lavagem do solo pelas chuvas, eventuais vazamentos no sistema de esgotamento sanitário e lançamento de efluentes domésticos.
Todo esse trabalho aumentou a capacidade de autodepuração da lagoa e proporcionou uma boa capacidade de recuperação e resiliência diante das agressões provocadas pela quantidade de poluentes que podem alterar a qualidade da água.
De acordo com Ricardo Aroeira, gerente de Gestão de Águas Urbanas da Secretaria de Obras, ainda há restrições quanto à prática de pesca e navegação. “É preciso criar um plano de manejo que discipline o uso da Lagoa da Pampulha como, por exemplo, quanto aos tipos e tamanhos de barcos, e a frequência com que poderão circular. Em relação à pesca, será necessário um estudo para saber se os peixes estão adequados ao consumo”, explicou o gerente.