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Homo Driver! BH ganha app de mobilidade urbana para comunidade LGBT

Empresa quer oferecer mais segurança e conforto a motoristas e passageiros



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Redação Sou BH
24/12/18 às 11:03
Atualizado em 01/02/19 às 19:47

Belo Horizonte ganhou mais uma ferramenta voltada para as minorias na cidade. O aplicativo de mobilidade urbana Homo Driver foi criado por dois belo-horizontinos que olharam para a comunidade LGBT e perceberam a necessidade de mais segurança e conforto para esse público. “A ideia surgiu da nossa observação social. Nos deparamos com situações como falta de inclusão e de representatividade efetiva dentro das empresas para com a comunidade LGBT, não aceitação da identidade de gênero e falta de segurança”, explica Thiago Vilas Boas, CEO e sócio da ferramenta.

A plataforma é para motoristas e passageiros da comunidade LGBT, mas usuários héteros também podem solicitar viagens. Ao final de cada corrida, todos são avaliados imediatamente, na tentativa de excluir quem não respeitar o motorista.

Segundo Thiago, o objetivo do Homo Driver é proporcionar conforto, segurança, empatia e oferecer oportunidade de trabalho para quem sofre preconceito no mercado formal. “Percebemos que dentro da comunidade, os travestis e transgêneros são os que mais sofrem em relação a conseguir um trabalho formal por conta do preconceito. Queremos construir uma força de trabalho para esse grupo”, explica.

Para usar é fácil, é só fazer o download e se cadastrar. Como pagamento é aceito cartão de crédito, dinheiro ou o modelo pré-pago. O app está disponível para sistemas Android e na próxima segunda-feira (24) será liberado para IOS. Em 2019, a startup vai expandir o negócio para quem estiver no Rio de Janeiro e São Paulo.

Aceitação

As operações começaram nesta semana e em três dias de funcionamento o aplicativo já foi baixado 5500 vezes. A expectativa dos sócios Thiago e Gerson Almeida era alcançar 10 mil em três meses. “Fizemos pesquisa de mercado, conversamos com lideranças da comunidade LGBT para viabilizar esse projeto. Queríamos saber se a gente estaria segregando o mercado, mas estamos fazendo exatamente o contrário”.