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Virada Cultural para todos os gostos

Festa continuou com pique total na tarde de domingo (31)



Créditos da imagem: Kátia Resende
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Fala Tambor agitou o Parque Municipal
Redação Sou BH
31/08/14 às 21:28
Atualizado em 01/02/19 às 19:37

Quem acha que a Virada Cultural apresenta apenas música está enganado. Na tarde do domingo (31), a avenida João Pinheiro, no bairro Funcionários, foi palco, ou melhor, pista do Mundialito de Rolimã do Abacate. Adultos e crianças podiam descer um trecho da avenida “a mil”, de graça, dentro da programação da festa. 

Veja a cobertura fotográfica da Virada Cultural na Praça da Liberdade.

O engenheiro aeronáutico Alex Batista, 49, adorou descer pela avenida e relembrar o tempo de infância em Caratinga (MG). “Eu já brinquei muito de rolimã. Queria ver se eu estimulava os meus filhos a brincarem também, por isso topei descer a avenida”, conta, observado pela filha Juliana Zélia, de 10 anos, estudante da 6ª série. Como mora em Rio Branco (AC), Alex estava a passeio pela cidade, para visitar os filhos, e aprovou a Virada Cultural.

Enquanto esta foi a primeira vez que Alex participava da festa, Yasmin Neves, de 8 anos, aluna da 3ª série, já é uma veterana em Virada Cultural. “Ela participou da edição do ano passado. Ficamos principalmente na Praça Afonso Arinos. E, este ano, decidimos ficar na Praça da Liberdade”, explica a mãe da menina, Marilza Neves, 42, pedagoga. “Gostei mais deste ano porque teve contação de histórias”, disse Yasmin enquanto tomava um sorvete e curtia o som de Cid Ornelas no palco da Praça da Liberdade. Segundo Marilza, o ponto forte deste ano foi a comunicação. “As informações sobre atrações, horários e locais estão mais facéis de serem consultadas”, ressalta.

Bisteca e sua dona Elaine Ferreira, 32 anos, geóloga, também aprovaram a programação deste ano da Virada Cultural. Apesar de ser a primeira vez que a moça e a cachorrinha participam do evento. Elaine conta que preferiu escolher por atrações ao ar livre em que sua companheira pudesse acompanhá-la. Não deu outra! A Praça da Liberdade foi a escolha das duas.

Na tarde de domingo (31), o chorinho e o samba deram o tom ao palco da Praça Sete. Muitos aproveitaram para acompanhar as apresentações do Grupo Naquele Tempo, Quina com Thiago Nani e Zé da Guiomar em mesinhas na calçada, petiscando e bebendo um chope gelado. O sol forte fez muita gente preferir uma sombrinha dentro de restaurantes e bares da região central.

Já no Parque Municipal, o grupo Fala Tambor fez todo mundo chacoalhar o esqueleto em frente ao palco. O primeiro grupo de samba de roda do Estado fez bonito e agitou a tarde de domingo (31) de quem escolheu o parque para passar a Virada Cultural. Quem queria uma programação mais agitada, lembrando os blocos de Carnaval, pôde se esbaldar na Guaicurus, novidade da edição. Depois da apresentação do bloco Baianas Ozadas, o público presenciou três horas de muito samba, axé, marchinhas de carnaval em um encontro de blocos. Quem passou por lá jura que achou que estava no meio do Carnaval de BH.