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Sou BH entrevista: Gusttavo Lima

<p>O mineiro de Presidente Olegário é uma das atrações do Villa Mix, dia 17 de maio</p>



Créditos da imagem:
Main gusttavolimacd
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:11

Iniciado em 2010 na cidade de Goiânia, o Festival Villa Mix reúne nomes da música sertaneja nas principais capitais do país. E, neste sábado (17), chega a BH com a intenção de repetir o sucesso do ano passado, quando recebeu cerca de 40 mil pessoas, em mais de oito horas de festa. Dessa vez, quem sobe ao palco são: Jorge & Mateus, Bruno & Marrone, Humberto & Ronaldo, Israel Novaes e o mineiro Gusttavo Lima, que conquistou o Brasil, emplacando hits como "Balada" e "Gatinha Assanhada".

Cantor, músico e compositor, Gusttavo é autodidata na música, toca violão, viola, guitarra, bateria, baixo e sanfona. Com 14 anos de carreira, alcançou o sucesso nacional em 2010 e já dá os primeiros passos no exterior, com show nos Estados Unidos, Europa e México. Conquistou disco de platina (50 mil cópias vendidas) com o álbum "Gustavo Lima e Você" (2011); prêmio em Amsterdã, na Holanda, pela música "Balada", que completou 13 semanas em primeiro lugar nas paradas do país (batendo um recorde que não era quebrado há 15 anos).

Chegou a ser indicado na categoria "Melhor Cantor" do World Music Awards 2013, premiação que homenageia os artistas mais vendidos no mundo, tendo como júri o público que vota pelo site oficial. O jovem músico é um dos destaques do sertanejo e conversou com o Sou BH sobre a carreira e o show do fim de semana.

Você tem 14 anos de carreira, em apenas 24 de idade, qual o maior aprendizado?
Nunca desistir do meu sonho e jamais esquecer minhas raízes.

E perda, considera que teve alguma?
Profissionalmente, apenas um pouco da privacidade, mas isso faz parte.

O sucesso indica uma boa fase na vida profissional do artista, mas, transforma também a vida pessoal. Como você lida com isso?
Agora, pra mim é tranquilo. Conforme o tempo vai passando, a gente vai aprendendo a conviver com essas mudanças que acontecem na vida pessoal, que se torna meio pública, e também com as mudanças que ocorrem na rotina, que muda bastante.

No mês de março, você cogitou encerrar a carreira, e, depois de uma conversa com a família e equipe, voltou atrás. Este conflito está resolvido, é página virada?
Foi apenas uma fase. É página mais do que virada. Já troquei de livro. (risos)

Você lançou recentemente o CD "Do Outro Lado da Moeda", como foi a escolha do repertório e qual a marca deste trabalho?
Foi bem criteriosa, fiquei praticamente um ano e meio escolhendo músicas. Ouvi mais de mil e acredito que consegui chegar ao meu objetivo, trazendo um CD que vem mais na linha do romantismo, mas que também têm uns boleros, umas vaneiras, está bem variado... Estamos apostando bastante nas músicas românticas, mas é claro que também tem espaço para as mais dançantes como "Tô Solto Na Night", que foi uma das primeiras apostas deste ano.

No início do mês, você gravou alguns clipes, qual foi a sua participação no processo de produção? Você curte criar histórias para apresentar as canções ou prefere apenas cantar?
Eu gosto de participar de tudo do começo ao fim, acompanhar o processo inteiro, dar os meus 'pitacos' e ver se o resultado está ficando legal. Acho importante um artista ter esse envolvimento e comprometimento com o seu trabalho, por isso eu curto fazer tudo.

Você emplacou vários sucessos, qual deles é o mais pedido pelos fãs? É também o mais importante para você?
A galera pede muito músicas como "Balada", "Cor de Ouro", "Refém", "Inventor dos Amores", "Fui Fiel"... Agora, já estão pedindo bastante as mais novas, como "10 Anos", "Só Tem Eu", que são músicas mais recentes, mas que já caíram na boca do público. Eu gosto de todas, mas "Inventor dos Amores" tem realmente uma importância muito especial pra mim, porque foi com ela que tudo começou.

O seu som já chegou aos Estados Unidos, México e Europa, tem planos para expandir a carreira no exterior?
A carreira internacional é algo que vem acontecendo naturalmente, desde que "Balada" ultrapassou as fronteiras do Brasil. Graças a Deus, os shows fora do Brasil têm sido um sucesso, todos lotados e bem animados. A gente tem a ideia sim de expandir a carreira no exterior e um dos projetos para isso é o lançamento do CD em espanhol, que já está praticamente pronto.

Neste sábado, você é uma das atrações mais aguardadas no Villa Mix BH. É mais emocionante cantar em Minas Gerais?
Ah, com certeza cantar em Minas Gerais, para os meus conterrâneos, tem um gostinho especial...

O que o público pode esperar do show?
O público pode esperar um show bem pra cima, com muita moda boa! Vamos fazer um Villa Mix para entrar para história de BH, com uma festa bonita e inesquecível! Espero por vocês neste sábado, dia 17!

Saiba mais sobre o Villa Mix.