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Programa estimula doação de sangue durante a Copa

<p>Hemocentro de BH lança campanha com meta de aumentar 20% do estoque</p>



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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:10

Com o objetivo de ampliar a coleta de sangue no período da Copa do Mundo em todo o Estado, a Fundação Hemominas lançou, na tarde de ontem (07), o Plano Relógio.  Com início previsto para o dia 19 de maio, o Plano Relógio tem como meta aumentar em 20% o estoque estratégico do órgão, em especial o do Hemocentro da capital. Em Belo Horizonte e região, a demanda é de 6.000 bolsas de sangue por mês.

O período da campanha, que vai até 08 de agosto, foi determinado considerando a intensificação da presença de turistas antes e permanência posterior ao término dos jogos do Mundial. Durante o Plano Relógio, os 21 postos coletores de sangue serão divididos em grupos e a cada semana um grupo deverá promover ações para incentivar a doação de sangue e atingir a meta estabelecida.

A ação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes), por meio da Coordenadoria Especial da Copa do Mundo. O coordenador do Núcleo de Operações e Inteligência da Coordenadoria Especial da Copa do Mundo da Setes, coronel Wilson Cardoso, ressaltou o suporte que a ação do Hemominas dará ao Plano de Contingência da Copa. ?O plano de catástrofe que foi elaborado aciona diversas instituições para que, de forma coordenada, todas as situações de demanda sejam atendidas. Com o estoque reforçado, a Fundação Hemominas estará pronta para atender a qualquer situação que venha a acontecer no período da competição?, disse. No ano passado, o Plano Relógio foi testado com sucesso durante a Copa das Confederações na hemorrede estadual.

Para participar do Plano Relógio, a doação de sangue é voluntária e depende da manutenção da saúde do doador. Homens podem doar até 4 vezes ao ano, com intervalos de 60 dias; mulheres podem doar até três vezes ao ano, com intervalo de 90 dias entre as doações.

De acordo com Fernando Basques, diretor técnico-científico da Fundação Hemominas, o projeto é uma ação estratégica para o caso de catástrofes. ?Temos que garantir que todas as ações foram tomadas e que o sangue esteja disponível para ser usado em caso de necessidade. Então é muito importante que o estoque de segurança seja maior neste período durante e após a Copa, porque a população é aumentada pelo número de visitantes, o que pode fazer com que o estoque estratégico que era adequado para Minas Gerais sem o turista, não atenda a demanda. Assim, ele precisará ser aumentado?, afirmou.