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Orla da Lagoa da Pampulha vai ganhar mais quilômetros de ciclovias

Serão construídos mais de 7 km de novas pistas, além de 400 metros que ligarão a ciclovia atual à estação do Move Pampulha



Créditos da imagem: Carlos Avelin/PBH
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Redação Sou BH
13/02/19 às 19:02
Atualizado em 01/04/22 às 09:56

A Prefeitura de BH vai adicionar mais quilômetros de ciclovia à região da Pampulha. A expansão será na orla da lagoa e deverá garantir mais 7,11 km de pista, além de 400 metros que farão a ligação entre a ciclovia atual e a estação do Move Pampulha, facilitando a conexão entre ciclistas e o transporte público da cidade.

O edital para o novo projeto foi aberto nesta semana e publicado no Diário Oficial do Município (DOM). A proposta prevê a construção dos novos trechos na avenida Otacílio Negrão de Lima, entre a rua Garopas (Pampulha Iate Club) e o número 4220 (Clube Belo Horizonte). O trecho correspondente à Barragem da Lagoa da Pampulha não fará parte da expansão.

Atualmente, a pista que será ampliada possui 18 km, sendo 7,1 km implantados na pista de rolamento. Em toda a cidade são cerca de 90 km de ciclovias construídas. Segundo a coordenadora de Sustentabilidade e Meio Ambiente da BHTrans, Eveline Trevisan, o objetivo é criar mais 56,34km de malha cicloviária ainda neste ano, com um apoio financeiro chegando a R$ 1 milhão. Confira o levantamento de ciclistas na capital e as previsões de expansão das ciclovias aqui.


A história da Lagoa da Pampulha


A Lagoa da Pampulha é um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte. A orla é um marco de turismo e lazer da cidade, que atrai moradores e visitantes para desfrutar das diversas atrações nas redondezas e praticar atividades físicas ao ir livre.

A construção da lagoa foi iniciada em 1936 pelo prefeito Otacílio Negrão de Lima, com a finalidade de fornecer água ao bairro da Pampulha. Por isso, a avenida ao redor leva o nome do idealizador. Já o Conjunto Moderno da Pampulha foi projetado por Oscar Niemeyer nos anos 40. As obras foram encomendadas por Juscelino Kubitschek à frente da prefeitura de BH e representam a modernidade da época, através da combinação de arquitetura, arte e paisagismo.

Em 2016, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu o Conjunto Moderno da Pampulha como Patrimônio Mundial da Humanidade. Sendo assim, o local se consolidou como uma importante referência na categoria de Paisagem Cultural e uma herança histórica que deve ser preservada para sociedade.


Quais são os pontos turísticos do Conjunto Moderno da Pampulha?


O Conjunto Moderno da Pampulha é composto pela Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Museu de Arte e o Iate Tênis Clube. Uma das principais edificações de Belo Horizonte é a Igreja de São Francisco de Assis. Também conhecida como Igrejinha da Pampulha, ela tem uma fachada única e abriga quatorze painéis do pintor Cândido Portinari em seu interior.

A Casa do Baile funciona como um Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e do Design, que produz e abriga exposições, mostras e seminários. O Museu de Arte da Pampulha foi projetado para ser um cassino. Com a proibição do jogo no Brasil, foi adaptado para ser um museu. Por fim, o Iate Tênis Clube é conhecido por sua arquitetura e salões de festas.

Quais são as atrações próximas à Lagoa da Pampulha?

Além das obras arquitetônicas de Niemeyer, existem vários outros pontos turísticos próximos à lagoa. O Estádio Mineirão é um dos maiores do Brasil. Fundado em 1960, atualmente também é possível ir à Esplanada do Mineirão e visitar o Museu Brasileiro do Futebol, aberto ao público em 2013.

O Parque Ecológico da Pampulha é uma grande área verde para recreação, com cerca de 30 hectares propícios para praticar esportes, fazer piquenique e descansar. Já o Parque Guanabara é o mais tradicional parque de diversões da região. Com brinquedos para toda a família, o parque possui uma roda gigante de 36 metros de altura que proporciona uma vista de toda a Lagoa da Pampulha.

Outras famosas atrações são o Zoológico e o Jardim Botânico. Ambos possuem uma importante diversidade de animais e plantas, servindo de centros de preservação, educação e passeio. E dentro do Zoológico de BH está localizado o Aquário da Bacia do Rio São Francisco, o maior entre os temáticos do Brasil que destaca várias riquezas culturais do Velho Chico.