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Ministério garante repasse ao metrô de BH: 'Não haverá qualquer risco de interrupção do serviço'

Notas do Ministério do Planejamento e da CBTU descartam o risco de redução ou interrupção dos serviços



Créditos da imagem: Divulgação/CBTU
Main 222008 metro cbtu
Redação Sou BH
20/03/18 às 22:27
Atualizado em 01/02/19 às 19:27

Os usuários das redes ferroviárias de Belo Horizonte não precisam mais se preocupar com a possível redução no quadro de funcionamento e até mesmo a paralisação do metrô. O orçamento para a manutenção dos trens está garantido para o ano de 2018, de acordo com o que afirmam o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Procurados pelo SouBH, os dois responsáveis informaram que o risco de corte nas operações não existe mais. "Houve redução de recursos orçamentários para o metrô durante a tramitação da PLOA no Congresso Nacional. No entanto, o governo providenciará a complementação orçamentária em tempo. Não haverá qualquer risco de interrupção do serviço", garante, em nota, o ministério.

Apesar da garantia de resolução do problema, os valores prometidos e a previsão do depósito para a companhia ainda não foram divulgados e, segundo sua assessoria, estão sendo estimados. 
"A CBTU ainda não foi comunicada oficialmente sobre a garantia do governo de que haverá complementação orçamentária, mas ressaltou que está direcionando todos os esforços para conseguir viabilizar mais recursos e não afetar a operação e a manutenção dos sistemas", diz o trecho da nota da empresa.

Histórico

Um comunicado interno da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) vazado no início de fevereiro assustou os usuários do metrô de BH. De acordo com o documento, as operações em todas as cidades onde a companhia opera seriam drasticamente reduzidas devido à falta de repasse do Governo Federal, que diminuiu 40% de um orçamento que, de acordo com a CBTU, já era deficitário.

Inicialmente, de acordo com o comunicado, seriam cortados serviços terceirizados como limpeza e segurança. Para o mês de março, estavam previstos cortes mais significativos: os trens só circulariam em horário de pico. A paralisação total foi prevista pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) para o mês de junho.