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Lixo obstrui águas pluviais em trecho de avenida na Pampulha

De acordo com a prefeitura, está prevista a realização de uma obra no local cujo projeto será concluído até o final do ano



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Redação Sou BH
12/09/17 às 22:50
Atualizado em 01/02/19 às 19:06


Rafa Aguiar/CMBH

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizou, nesta terça-feira (12), visita técnica à Avenida Francisco Negrão de Lima, na Região da Pampulha. Num dos trechos, uma obstrução impede a passagem da água pluvial; em outro, uma vala, destinada ao escoamento das águas em um nível mais baixo da rua, é poluída por lixo e esgoto clandestino. A situação vem causando transtornos aos moradores, que têm suas casas inundadas e convivem com ratos e escorpiões. 

De acordo com a prefeitura, está prevista a realização de uma obra no local, contemplada pelo Orçamento Participativo Digital, cujo projeto será concluído até o final do ano, mas ainda não há recursos disponíveis para sua execução. A comissão encaminhará ofício à Sudecap, SLU e Copasa, a fim de formalizar o compromisso assumido na visita de programar a limpeza dos trechos e tomar as demais providências.

De acordo com Humberto Abreu, da Regional Venda Nova, a água pluvial que cai dentro das casas é lançada na rede de esgoto e, como a rede não comporta o volume de água, as casas acabam sendo inundadas. “Já pedimos à Copasa para identificar as pessoas que vêm tendo essa prática”, destacou.

OP Digital

Segundo Abreu, a obra foi aprovada no Orçamento Participativo Digital e a prefeitura concluirá o projeto até o final do ano, ou no máximo até o início do ano que vem, para que seja, então, feito o orçamento e, posteriormente, a licitação da obra.

Ele salientou que, para o projeto, foi aprovado um recurso de R$ 3 milhões, mas que o custo total da obra está avaliado em R$ 8 milhões. Assim, a prefeitura terá que arcar com essa quantia adicional. Contudo, conforme Abreu, tudo está sendo estudado e viabilizado no Conselho Municipal de Saneamento de Belo Horizonte (Comusa).

Limpeza

Moradores e lideranças comunitárias apontam como principais problemas, nos dois trechos da rua, que totalizam 25 metros, o lançamento de esgoto clandestino, o acúmulo de lixo e entulho e o aparecimento de ratos e escorpiões.

Segundo Oswaldo Machado, da SLU, em ação conjunta com a Regional Pampulha e com a Regional Venda Nova, já foram colocadas placas e instaladas cercas de arame nesses trechos, visando evitar o lançamento de lixo e esgoto clandestino, mas as pessoas não respeitaram as medidas adotadas. A SLU sugeriu, ainda, aos moradores o depósito do lixo em unidades de recebimento de pequenos volumes, que realiza coleta de lixo três vezes por semana na região.

Quanto à limpeza, a prefeitura irá programá-la e realizá-la. “A prefeitura irá tomar as devidas rovidências quanto a tudo o que foi elencado. O que é de responsabilidade da Copasa será repassado à mesma”, informou Oscar Augusto Duval da Silva, da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura.

Encaminhamentos

Conforme informou o vereador Cláudio da Drogaria Duarte (PMN), que solicitou a visita, será encaminhado ofício à Sudecap, SLU e Copasa, a fim de formalizar o compromisso desses órgãos de programar a limpeza dos trechos e tomar as medidas corretivas. “Pedimos também à comunidade que nos ajude fiscalizando, pois é fundamental essa conscientização e participação”, completou. Para o vereador, medidas corretivas podem ser realizadas de imediato, como a manutenção do espaço, com a limpeza de canaletas e manilhas por onde passa a água, a fim de evitar  inundações. São medidas necessárias e de baixo custo para os cofres públicos”, acrescentou.

Da Câmara Municipal de Belo Horizonte