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Lei Seca prendeu mil motoristas em BH neste ano

<p>De acordo com o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), mais de mil motoristas foram presos em flagrante por misturar direção e álcool</p>



Créditos da imagem: Reprodução
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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:56

O balanço de 2013 da Lei Seca, apresentado pelo delegado Ramon Sandoli, chefe da Coordenação de Operações Policiais (COP) do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), revelou que mais de mil motoristas foram presos em flagrante por misturar direção e álcool, em Belo Horizonte, no decorrer do ano de 2013.

O saldo foi de 1.546 procedimentos instaurados em decorrência de casos de embriaguez ao volante, resultando na prisão em flagrante de 1.198 motoristas e em 348 inquéritos instaurados por portaria. A maioria dos 1.198 flagrados foi ouvida e liberada mediante o pagamento de fiança, aguardando a conclusão dos processos em liberdade. Outros 140 permaneceram detidos porque não pagaram a fiança, sendo recolhidos ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira.

O levantamento compreende o período do dia 21 de dezembro de 2012 até o último sábado, 21 de dezembro de 2013, e refere-se exclusivamente à capital mineira. O delegado Ramon Sandoli destaca que o período foi marcado pela entrada em vigor da mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que passou a considerar vídeos, relatos, testemunhas e outras provas como válidas contra os motoristas alcoolizados.

As autuações deixaram de ser feitas apenas com base no uso do etilômetro (aparelho mais conhecido com bafômetro). O aumento da multa, que pode até ser dobrada para os motoristas reincidentes, é outro aspecto que levou a nova Lei Seca a ser considerada mais severa por parte da população.

Em 2012, no período equivalente, o saldo tinha sido de 139 prisões em flagrante por embriaguez na direção, na capital. O perfil dos motoristas flagrados, apresentado hoje pelo delegado Ramon Sandoli, mostra que os homens ainda lideram o ranking, sendo responsáveis por 93% das ocorrências, contra apenas 7% de mulheres.