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Jardins de Burle Marx na Pampulha começam a ser revitalizados

<p>Trabalho prevê resgate dos projetos paisagísticos originais</p>



Créditos da imagem: Divulgação/PBH
Main jardins
Divulgação/PBH
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:46

Começam hoje (4) as obras de revitalização dos Jardins de Burle Marx, localizados na orla da Lagoa da Pampulha. Serão recuperadas as áreas externas do Museu de Arte da Pampulha, da Casa do Baile, da Igreja São Francisco de Assis, da Casa Kubitschek e da Praça Dalva Simão, todos tombados pelo Patrimônio Cultural nas esferas federal, estadual e municipal.

O projeto de restauração dos jardins foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (CDPCM-BH), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e pelo Instituto do Patimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Quem está à frente do projeto é o arquiteto urbanista e paisagista Ricardo Lanna, um dos mais importantes estudiosos de Roberto Burle Marx no país.

A restauração dos jardins de Burle Marx prevê o resgate dos projetos paisagísticos originais, contratados pela Prefeitura na década de 1940, em conjunto com os projetos arquitetônicos da Lagoa da Pampulha. Segundo Ricardo Lanna, a ideia é recuperar o desenho original, deixando os jardins em reciprocidade visual com o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Será feito também um trabalho de recuperação da flora original.

Foi feito um levantamento das espécies existentes e constatou-se que algumas delas, integrantes do projeto original, se perderam com o tempo. A intenção é fazer o plantio das mesmas espécies ou de similares àquelas que são, na atualidade, protegidas por lei por estarem em risco de extinção. Outra ação importante será a retirada de algumas árvores em mau estado fitossanitário. O projeto ainda prevê a revitalização dos sistemas de iluminação e irrigação dos jardins.