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Hospital do Barreiro começa a funcionar com capacidade total e promete aliviar tempo de espera no SUS

Depois de dois anos da inauguração do hospital, todos os 460 leitos estão em pleno funcionamento



Créditos da imagem: Amira Hissa/PBH
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Redação Sou BH
15/12/17 às 21:23
Atualizado em 01/02/19 às 19:15

O prefeito Alexandre Kalil (PHS) entregou na quinta-feira (14) a última fase do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro. Após dois anos de sua inauguração, o Hospital do Barreiro - como a unidade é conhecida - finalmente vai funcionar com sua capacidade total de atendimento: 460 leitos, entre clínica médica, CTI e AVC, e 16 salas cirúrgicas. 

A solenidade que marcou o início do funcionamento pleno do hospital contou com a presença do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, do governador Fernando Pimentel, dos secretários municipais de Saúde, Jackson Machado Pinto, e de Fazenda, Fuad Noman, entre outros convidados.

De acordo com a PBH, a iniciativa de ampliar o número de leitos do Hospital Metropolitano já refletiu na melhora da assistência hospitalar em todo o Sistema Único de Saúde (SUS-BH). Segundo o secretário municipal de Saúde, isso representa uma diminuição de cerca de 36% no tempo de espera em uma UPA para poder ser internado. 

“Nesta semana, se compararmos com o primeiro semestre deste ano, nós temos cerca de 80% menos pessoas esperando uma internação em nossas UPAs. Uma diminuição de 80% do número de pessoas sofrendo, aguardando uma internação”, disse. 

Melhoria no atendimento

Com o funcionamento total, a capacidade de atendimento mensal do Hospital do Barreiro é de 2 mil internações, sendo cerca de 1 mil cirúrgicas, além de 3,4 mil consultas de pré e pós-operatório e 20 mil exames.

Além dos 460 leitos (220 leitos de clínica médica, 100 leitos cirúrgicos, 80 leitos de CTI, 35 leitos de AVC, 10 leitos de decisão clínica e 15 leitos de Hospital Dia), a unidade conta com 16 salas cirúrgicas e uma moderna e completa estrutura para exames de média e alta complexidade. São eles: angiotomografia, biópsia guiada por imagem, colonoscopia, endoscopia, gastrostomia, CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica), Ecocardiografia, Raio-X e Tomografia.

Além de aumentar o acesso a internações, o Hospital Metropolitano Célio de Castro passou a ser referência no atendimento do Acidente Vascular Cerebral (AVC), juntamente com o Hospital Metropolitano Odilon Behrens, o Hospital Risoleta Neves e o Hospital das Clínicas da UFMG. 

Histórico 

Inaugurado de forma parcial em 12 de dezembro de 2015, o Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro funcionou com 47 leitos (39 de observação, seis de CTI e dois de emergência) até setembro de 2016. A partir de setembro do ano passado, chegou a 90 leitos em funcionamento, sendo 10 de CTI.

Em agosto de 2017, mais 100 leitos foram abertos: 20 leitos de CTI, 15 de AVC, 10 leitos de decisão clínica, 25 leitos cirúrgicos, 15 leitos de Hospital Dia e 15 leitos de clínica médica.

Dessa forma, a unidade passou a funcionar com 190 leitos: 80 de clínica médica, 30 leitos de CTI, 40 leitos cirúrgicos, 15 leitos de AVC, 10 leitos de Unidade de Decisão Clínica, 15 leitos de Hospital Dia, além de seis salas de cirurgia.

Agora, com 460 leitos e na capacidade total, o custo mensal do hospital é de aproximadamente R$ 21,8 milhões. O financiamento se dará com 50% de recursos vindos do Ministério da Saúde, 25% do Governo de Minas e 25% da Prefeitura de Belo Horizonte.

Com PBH