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Festival Internacional de Quadrinhos chega a capital

<p>O evento acontece entre os dias 13 e 17 de novembro, na Serraria Souza Pinto</p>



Créditos da imagem: Por João Marcos
Main fiq
Por João Marcos
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:53

Conhecidos como a nona arte, os quadrinhos são celebrados em mais uma edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte ? FIQ. A oitava edição do evento acontece entre os dias 13 e 17 de novembro, na Serraria Souza Pinto.

O FIQ traz para Belo Horizonte exposições, artistas de estilos bem distintos, debates, oficinas e estandes que dimensionam a diversidade que os quadrinhos alcançaram e o alto patamar que ocupam na cultura brasileira e internacional.

Ao todo, 85 convidados da cena local e também de várias partes do Brasil e do mundo vão se reunir nesses cinco dias, atraindo para Belo Horizonte leitores, artistas e editores nacionais e internacionais. O FIQ tem programação integralmente gratuita, com entrada e saída livres.

Como de costume, o FIQ fará uma homenagem a um quadrinista brasileiro. Nesta edição, o escolhido é Laerte Coutinho, figura de inegável importância na cena cultural e na produção de quadrinhos.

?Laerte é um quadrinista versátil, que vem produzindo desde os anos 1970, já publicou em revistas, jornais, livros e criou diversas histórias e personagens. Tem uma técnica admirável e mais do que isso, ele mostra que se reinventa o tempo todo como quadrinista e também como pessoa?, conta Afonso Andrade, coordenador de quadrinhos da Fundação Municipal de Cultura, que assina a curadoria geral do evento ao lado de Daniel Werneck.

Laerte vem a Belo Horizonte para o festival e vai participar de um bate-papo sobre seu trabalho, no dia 17 de novembro, domingo. Outra vertente da homenagem é a exposição sob curadoria de seu filho, o também quadrinista Rafael Coutinho.

História

Criado em 1999 e realizado a cada dois anos, o FIQ é o maior evento do gênero no país e referência obrigatória para os quadrinistas e público, uma vez que apresenta um painel da produção contemporânea de quadrinhos no mundo e propicia o intercâmbio entre artistas e editores nacionais e internacionais.

?Belo Horizonte se orgulha de ser sede de um festival dessa envergadura sobre um tema tão envolvente como os quadrinhos. Nosso compromisso é melhorá-lo a cada edição. A tentativa da Fundação Municipal de Cultura para este ano é superar ainda mais o público da edição anterior, que ficou na casa de 150 mil pessoas. Para isso, o festival está sendo tratado com todo o zelo que merece. Será um belo evento?, avalia Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura.

Confira a programação completa no Sou BH.