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Centro de BH agora tem mural mais alto da América Latina: 'mulheres nuas dançando sua liberdade'

A edição deste ano foi encerrada em grande estilo e com duas novas pinturas



Créditos da imagem:
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Redação Sou BH
27/12/17 às 12:51
Atualizado em 01/02/19 às 19:17


Divulgação/Área de Serviço + Divulgação/Festival Cura

O Centro de Belo Horizonte vai iniciar 2018 mais belo. Na última semana, foram finalizados novos dois grafites gigantes em prédios da região Central - um deles, inclusive, ostenta o título de mural mais alto de arte urbana da América Latina, com 56m de altura. Ao todo, a capital mineira possui seis artes que serão iluminadas todas as noites, das 19h às 22h.

Pintados pelo belo-horizontino DMS (Daniel de Melo Santos) e pela argentina Milu Correch, as duas últimas empenas cobertas pelas artes dos grafiteiros ficam no Edifício Príncipe de 
Gales e na Garagem São José, ambos no Centro da capital. As duas obras foram festejadas, junto ao encerramento do Cura, com uma festa daquelas na rua Sapucaí.

A arte da argentina, inclusive, é a que detém o recorde da mais alta. 
Na obra, mulheres nuas dançam sua liberdade no centro da cidade, imagem que pode ser vista do viaduto Santa Tereza, cartão postal de BH. “É uma celebração da pintura como um ritual onde a mulher derrama a cor por onde dança”, explica Juliana Flores, idealizadora e produtora do Cura (Circuito Urbano de Arte).

Belo Horizonte, aliás, não só possui o mural mais alto feito por uma mulher na América Latina, como os três mais altos. Após a arte de Milu, estão as pinturas 
da belo-horizontina Priscila Amoni, e da espanhola Mariana Capdezilla.

É importante reforçar que, mesmo após o encerramento do festival deste ano, a 
iluminação especial sobre as obras será permanentemente, com o apoio da Cemig. Para quem se encantou com as artes, pode ficar animado! A previsão da retomada das atividades ficou para meados do ano que vem, e deve ocorrer entre julho e agosto.