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Eleições: Minas Gerais não terá 2º turno

No dia 26 de outubro, eleitores voltaram às urnas para escolher o novo presidente do Brasil



Créditos da imagem: EBC
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Eleito no 1º turno, Pimentel é o novo governador de Minas
Redação Sou BH
06/10/14 às 13:15
Atualizado em 01/02/19 às 19:40

“A eleição em Minas Gerais ocorreu de forma tranquila para a população, mas com muito trabalho para o TRE”, segundo o desembargador Geraldo Augusto, presidente do TRE de Minas, ao fazer um balanço do processo eleitoral no Estado. O ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, é o novo governador de Minas Gerais com 52,98% dos votos válidos.

Pela primeira vez em uma eleição geral, não foi utilizada nenhuma cédula de papel em Minas Gerais, assim como ocorreu em 2012. No Estado, foram substituídas 199 urnas, representando 0,4% do total. Em Belo Horizonte, foram 45 substituições, representando 1,02%.

Em termos de segurança, também a eleição não apresentou maiores problemas. O presidente do TRE ressaltou que ficou “muito satisfeito com serviço excelente dos servidores do Tribunal e mais ainda com o trabalho do cidadão que veio nos ajudar, o mesário”. O desembargador agradeceu, ainda, os profissionais da imprensa “que ajudaram com a informação direta, aberta e clara com o cidadão eleitor”.

Eleições para presidente

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, anunciou em entrevista a jornalistas na noite de ontem (5), que os candidatos da coligação Com a Força do Povo, Dilma Rousseff (PT), e da coligação Muda Brasil, Aécio Neves (PSDB), disputarão o segundo turno das eleições para presidente da República, que ocorrerá no dia 26 de outubro.

Toffoli fez um balanço das eleições gerais no país e disse que as eleições ocorreram em clima de normalidade, sem incidentes relevantes. “O Brasil só se encontra abaixo em número de eleitores da Índia, dos Estados Unidos e da Indonésia. Dos mais de 142,8 milhões de eleitores brasileiros, 80% compareceram às urnas. No dia de hoje, o balanço é de vitória da democracia”.

O presidente do Tribunal destacou ainda o avanço e o sucesso da identificação biométrica (pelas impressões digitais) nestas eleições. Toffoli afirmou que o uso da biometria “é a garantia de que o eleitor brasileiro só poderá votar uma única – e somente uma única vez”. “A Justiça Eleitoral não voltará atrás de fazer esse trabalho de identificar o eleitor brasileiro biometricamente”, sustentou.

No primeiro turno destas eleições, mais de 21,6 milhões de eleitores de 764 municípios de todos os estados e do Distrito Federal puderam ser identificados pelas digitais.