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Campanha de vacinação contra a poliomielite é prorrogada

<p>Todos os centros de saúde da capital vão receber até sexta, dia 5, crianças entre seis meses e cinco anos de idade</p>



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Main 7 vacina
Redação Sou BH
12/08/14 às 13:37
Atualizado em 01/02/19 às 19:53

Os pais que ainda não levaram as crianças para receber a vacina contra a poliomielite têm até sexta-feira (5) para procurar um dos 147 centros de saúde de Belo Horizonte. O público alvo da campanha são as crianças entre seis meses e os menores de 5 anos. O objetivo da campanha é vacinar 128 mil crianças. Quando levar as crianças aos postos, os pais não podem esquecer o cartão de vacina dos filhos. A campanha começou no dia 8 de junho e até o dia 28 de junho, foram vacinadas 108.707 crianças, 84,9% do público alvo que deve receber a vacina. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças.

A gerente de Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Tereza Oliveira, destacou a importância de os pais levarem as crianças para tomarem a vacina. ?Não é porque o Brasil é um país livre da poliomielite que nós vamos deixar de vacinar nossas crianças?, alertou Oliveira.

Desde 2012 foi adotado o sistema de vacinação sequencial (Salk), no qual a criança recebe a primeira dose da vacina aos dois meses de idade e a segunda aos quatro meses. Se a criança nunca tomou nenhuma dose de vacina contra a paralisia infantil, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade, República do Congo).

Poliomielite

A poliomielite ou ?paralisia infantil? é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no país em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano.

A transmissão ocorre principalmente por contato direto pessoa a pessoa, fazendo-se a transmissão pelas vias fecal-oral ou oral-oral, esta última através de gotículas de muco da orofaringe (ao falar, tossir, ou espirrar). As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças em uma habitação constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.