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Escola pra vida! Apae-BH vai além da educação de pessoas especiais

Instituição conta com doações pelo site e apoio do Sistema Único de Saúde para se manter



Créditos da imagem: Leandro Bifano
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Redação Sou BH
24/12/18 às 11:02
Atualizado em 01/02/19 às 19:28

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belo Horizonte (Apae-BH) é muito mais que uma escola para as pessoas que tem alguma deficiência intelectual. A instituição abraça a causa, dando carinho, apoio e cuidados importantes na área da saúde, no campo profissional e na integração com a sociedade.

A Apae-BH recebe desde bebês até pessoas em processo de envelhecimento e o custo para manter os trabalhos em dia vem de doações. “Temos parceria com o Sistema Único de Saúde que paga uma parte dos atendimentos médicos. Nosso maior desafio é pagar as contas. São 700 pessoas atendidas, um custo médio de mil reais por mês para cada uma delas”, explica Cyntia Mansur, gestora de Relações Institucionais e Mobilização de Recursos da Apae-BH.

O governo estadual disponibiliza os professores que dão as aulas para os alunos, mas as despesas com funcionários, monitores e outras funções e serviços são pagos pela instituição que recorre a doações feitas pelo site. Quem quiser ajudar pode escolher o valor e a forma de contribuição, que pode ser por meio das contas de água e luz ou débito automático.

Entre os serviços prestados pela Apae-BH estão:
- Ações de Aprendizagem e Educação Inclusiva;
- Assistência social (oficinas de artesanato, estágios sociais)
- Serviço de Acolhimento Institucional – Casa Lar  
- Centro Dia – Para e pelo Lazer (Oficinas de Artes Manuais, de Dança e Expressão Corporal, de Musicalização e Comunicação)
- Agência Jurídica
- Clínica Intervir (atendimentos de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, fisioterapia, nutrição, etc)
- Trabalho, emprego e renda (atividades práticas e complementares para ensinar como exercer algumas funções no mercado)

Um pouco de carinho

Há nove anos trabalhando na APAE BH, Alina Braga gerencia as Casas Lares que cuidam de pessoas que foram abandonas pela família. “É muito gratificante. Eles vieram pra cá, não sem saber como usar o banheiro, comiam com a mão e conseguimos mostrar pra eles a importância de ter uma casa, de ter uma família, saber conversar. Eles tiveram uma qualidade de vida e nós funcionários tivemos um aprendizado de amor e carinho”, conta.

Alina sugere que quem quiser ajudar, faça uma visita à instituição, conheça melhor os trabalhos da Casa Lar. “Precisamos ver o tanto que essas pessoas precisam de carinho, de uma escuta. Na Casa Lar a gente precisa do dinheiro, mas a atenção isso não tem preço”, revela.