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Carne tem redução de preço, mas feijão fica mais caro

<p>Mesmo com desoneração, inflação da 2ª semana de março é de 0,63%</p>



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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:37
Atualizado em 01/02/19 às 18:56

Apesar da previsão de desoneração dos itens da cesta básica pelo governo federal, os consumidores da capital mineira ainda não conseguiram identificar se a redução dos custos, de fato, chegou às prateleiras. É o que afirma uma pesquisa realizada pelo Jornal O Tempo em três redes de supermercados de Belo Horizonte e Região Metropolitana.

Enquanto a carne ficou mais barata, como anunciou o Acontece em BH ontem (18), produtos como o feijão (+12,77%) e itens de limpeza pessoal, como sabonete (+9,19%) e papel higiênico (+8,52%) tiveram alta nos valores. O açúcar (-16,15%) e o arroz (-9,35%) também apresentaram redução de preço.

Também foram verificadas oscilações nos preços dos produtos, alguns para cima outros para baixo. O café (-5,51%) sofreu queda, mas o trigo (+4,28%) e o leite integral (+3,73%) subiram e minimizaram o efeito da queda de outros produtos.

Para confundir ainda mais as contas de quem vai aos supermercados, a inflação medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre a primeira e a segunda semanas de março chegou a registrar alta de 1,39% para os alimentos, o que justifica a inconstância de preços nas prateleiras.

Essa alta impulsionou o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que fechou em 0,63% na segunda quadrissemana de março ante 0,52% na quadrissemana imediatamente anterior, segundo a FGV.