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Capital ganha loja virtual de aluguel de brinquedos

Diferencial está na logística



Créditos da imagem: Divulgação
Main 162715 loja virtual infantil
Simone garante: temos todos os cuidados com a higienização e com o estado de conservação dos brinquedos
Redação Sou BH
11/01/16 às 12:00
Atualizado em 01/02/19 às 19:26

Thaíne Belissa, do Jornal O Diário do Comércio

Eles são grandes, coloridos e enchem os olhos de qualquer criança. Os brinquedos inteligentes e interativos estão no topo da lista dos sonhos não só dos pequenos, mas dos pais que desejam dar opções de interação de alto nível para os filhos. Mas essa diversão muitas vezes se esbarra em dois problemas: o alto custo e o pouco tempo de uso deles, já que o interesse dos pequenos dura pouco. Enxergando nisso um nicho de mercado, Simone Brasil criou a loja virtual Mamãe Eu Quero, que aluga esses brinquedos a um custo muito mais baixo para as famílias.

A ideia surgiu com uma experiência pessoal. Ela e o marido decidiram que não comprariam para o filho esse tipo de brinquedo, caro e pouco usado, mas não queriam privá-lo da experiência de tê-los. “Decidimos alugar, procuramos muito na internet, mas não achamos nada com essa proposta. Então percebi que seria uma oportunidade de negócio”, revela. A empresária afirma que fez uma pesquisa de mercado e não encontrou nenhum negócio nesse segmento em Belo Horizonte. Já em São Paulo, Rio e Brasília se deparou com empresas com propostas semelhantes, mas nada como a Mamãe eu Quero.

“Há sites em que as pessoas vendem ou alugam brinquedos, mas a responsabilidade é dos usuários de buscar e levar. Nós fazemos tudo: nós compramos os brinquedos e depois vendemos ou alugamos, entregando em casa”, diz. Segundo ela, o site trabalha principalmente com brinquedos maiores, mais caros e de boas marcas que exploram a interatividade. Eles custam entre R$ 1 mil e R$ 3.500 e, apesar de serem muito úteis para a diversão e o desenvolvimento das crianças, eles acabam tendo um “prazo de validade” curto, pois as crianças perdem o interesse rápido.

Com um investimento de R$ 80 mil, a empresária lançou o negócio em meados de dezembro com 100 tipos de brinquedos e se espantou com o retorno positivo em tão pouco tempo. Atualmente, 70% dos brinquedos estão alugados e o site tem fila de espera para brinquedos como o Mamaroo, que é uma cadeira para recém-nascidos com diversas funcionalidades, e o Jumperoo, uma espécie de pula-pula em que o bebê brinca sentado e tem diversos atrativos ao alcance das mãos. A expectativa da empresária é ir aumentando o número de brinquedos de acordo com a demanda, chegando a 400 itens em abril.

O usuário interessado deve se cadastrar no site e fazer a busca por faixa etária: o Mamãe eu Quero tem brinquedos para crianças de 0 a 6 anos. Atualmente, é permitido alugar um brinquedo por 15 ou 30 dias, com direito a renovação. O preço do aluguel é, em média, 10% do valor do produto novo. De acordo com Simone Brasil, a empresa tem todo o cuidado com a higienização dos brinquedos e com o estado de conservação deles.

Além do aluguel dos brinquedos, a Mamãe eu Quero também tem um espaço para vendas de itens seminovos para bebês, como carrinho, cadeirinha e até roupa. O site compra esses itens de usuários e, em troca, oferece outro item da loja ou aluguel de brinquedos no valor avaliado da peça.

A empresária está otimista com o desenvolvimento do negócio: a expectativa é de que o retorno do investimento inicial aconteça em 14 meses. A meta é faturar R$ 20 mil por mês a partir do sexto mês de operação. Simone Brasil também já se movimenta em busca de uma sede: a expectativa é encontrar um espaço físico nesse primeiro semestre para que os usuários também tenham a opção de levar e retirar os brinquedos.

Outra meta da empresária é expandir por meio de franquias. Ela afirma que já recebeu pedidos de abertura de filiais de empresários de diversas partes do Brasil e até do exterior. Atualmente, a empresa está investindo no processo de formatação de franquia e a expectativa é expandir primeiro para o interior de Minas Gerais e depois para o restante do Brasil.