Cai o número de estabelecimentos que aceitam cheques
<p>Apenas 12% do varejo aceita esse tipo de pagamento</p>
Devido ao alto índice de inadimplência, a maioria dos comerciantes de Belo Horizonte optou por não receber pagamentos em cheques. É o que afirma uma pesquisa divulgada ontem (19) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). Ela revelou que apenas 12% dos pontos de vendas de BH aceitaram cheques em fevereiro.
E o percentual cai a cada ano. Em janeiro de 2010, 45% dos comerciantes trabalhavam com cheques. Em fevereiro de 2011, o índice caiu para 23%, e em dezembro do ano passado, diminuiu para 15%.
Entretanto, o número de estabelecimentos que aceitam cartões de crédito e débito cresceu. Cerca de 98% dos empresários da capital mineira aceitam esse tipo de pagamento. Quem ainda trabalha com cheques, afirma que o faz para fugir do percentual cobrado pelas operadoras de cartões, que oscila de 3% a 5%.
Para o Jornal Estado de Minas, o economista-chefe da Fecomércio, Gabriel de Andrade Ivo, explicou que as empresas que desprezam o cheque listam duas justificativas: o risco de não receberem o dinheiro e o alto custo na recuperação do crédito.
Com informações do Jornal Estado de Minas