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Estreia do filme sobre o Queen leva fãs ao delírio

“Bohemian Rhapsody” expõe os altos e baixos da carreira de uma das bandas mais importantes da história do rock



Créditos da imagem: 20th Century Fox
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Redação Sou BH
27/10/18 às 15:33
Atualizado em 07/02/19 às 16:41

Por Izabela Ventura

Eles “são os campeões”, sem dúvida. Mudaram pra sempre o mundo da música, mostrando como canalizar toda a paixão e energia em sua arte. A história do Queen foi adaptada em grande estilo para o cinema, destacando a genialidade de Freddie Mercury (vocais e piano), Brian May (guitarra e vocais), Roger Taylor (bateria e vocais) e John Deacon (baixo).

“Bohemian Rhapsody” conta a trajetória de altos e baixos do grupo. Começa com a entrada de Mercury, passa por seu declínio – devido ao estilo de vida, digamos, exuberante – e retorna à ascensão, se consolidando de vez como ícone da música.

O longa estreia dia 1º de novembro, para delírio dos fãs da banda e do cinema, já que a produção ostenta uma boa dose de criatividade. Um exemplo é o uso de tomadas subjetivas, em que o espectador consegue se colocar no lugar do vocalista em frente a uma plateia gigantesca. Dá até pra sentir o gostinho de “dominar” o público como Freddie fazia, e sentir a galera vibrando com toda a força junto com você.  

A única reclamação de alguns fãs mais exigentes é que, na cena em que “We will rock you” foi gravada, Freddie aparece com seu famoso bigodão, mas na época ainda não o tinha. No entanto, é preciso dar um desconto para a montagem hollywoodiana, uma vez que essa era a aparência mais conhecida pela audiência em geral.

Ansiosos? Imagina...

Os fã-clubes do Queen estão em polvorosa mundo afora, aguardando o lançamento da película, um material inédito para suas coleções. Um deles é o Queen Fã Clube do Brasil, cujo colunista, Marcelo Facundo Severo, aguarda o lançamento há quase cinco anos, quando começou a se falar na produção cinematográfica.

Marcelo escreveu uma biografia sobre o Queen em 2010, a “Queen Magic Works”, que será relançada em novembro deste ano, revisada e ampliada. Além de engenheiro, ele é guitarrista de bandas cover e dá aulas especializadas em Brian May. “A música tem um poder de transformação muito grande na vida das pessoas, e a do Queen é muito forte”, afirma ele que, sem querer, acabou influenciando a filha de cinco anos a gostar do conjunto.

Os integrantes da banda mineira Lurex, cover do Queen há 18 anos, também estão na expectativa para a estreia. O baterista Renato Machado é um verdadeiro especialista nesses músicos britânicos. O primeiro contato foi um disco compacto com apenas duas músicas: “Love of my life” de um lado, e “Now I´m here”, do outro.

Foto: Jenny Assunção

A ideia de formar o cover começou quando Freddie Mercury morreu, em 1991, como uma homenagem. Na época, Renato ainda nem sabia tocar qualquer instrumento, mas juntou-se ao seu irmão, Reinaldo, vocalista, para aprender.

 “O filme é mais uma forma de manter a música viva, sendo divulgada também para os mais jovens. O Queen foi pioneiro em várias categorias, transitando entre diversos gêneros além do rock, como funk, eletrônica e até ópera”, avalia Roberto.

De fato, uma das maiores influências de Freddie foi Lisa Minnelli, cantora e atriz de musicais. Em 1988, gravou o álbum “Barcelona”, com participação da cantora lírica Montserrat Caballé. Eles se apresentaram 'juntos' (Mercury foi virtualmente projetado no palco), poucos meses após a morte do cantor, na abertura das Olimpíadas de Barcelona, em 1992.

Outra amostra da influência da ópera na carreira do artista é a obra-prima que dá nome ao filme, “Bohemian Rhapsody”. A gravação pitoresca da música também é retratada na cinebiografia, com atuação imperdível dos integrantes. Mas não vamos dar spoiler, você vai ter que ir no cinema conferir!

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Veja o trailer de “Bohemian Rhapsody”: